quarta-feira, 4 de julho de 2007

O investimento no setor energético será fundamental para o crescimento do Brasil


Brasil projeta construir mais 7 refinarias até 2030

O governo brasileiro projeta que serão construídas mais sete refinarias no país até 2030, quando estima que o Brasil deverá produzir 3 milhões de barris de petróleo por dia, de acordo com o Plano Nacional de Energia (PNE). A conta inclui duas unidades já programadas pela Petrobras, uma em Pernambuco de 200 mil barris diários e uma petroquímica de 150 mil barris diários. Estão projetadas ainda três refinarias de petróleo com o perfil para diesel (66% da produção), com capacidade de 250 mil barris diários cada; uma planta petroquímica de 150 mil barris diários; e uma de 250 mil barris diários voltados para gasolina Premium. O plano, que foi aprovado na reunião do CNPE (Conselho Nacional de Política Energética) na véspera e cujos detalhes foram divulgados nesta terça-feira, estima que a produção de gás natural no Brasil vai pular dos atuais 50 para 250 milhões de metros bicos/dia até 2030. "É uma posição extremamente conservadora, fizemos vários cenários, mas o que usamos é o de referência, o mais próximo do provável", explicou o presidente da estatal Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, responsável pela divulgação do estudo. Para que esses números possam ser obtidos, o governo projeta que deverão ser investidos 804 bilhões de dólares no período proposto (até 2030), ou cerca de 2,2 por cento do PIB (Produto Interno Bruto) por ano, considerando um crescimento do PIB de 4 por cento ao ano. Desse total, 35 por cento será destinado à energia elétrica; 49 por cento em petróleo; gás natural receberá 12 por cento do total e a cana-de-açúcar 4 por cento. "É a primeira vez que o Brasil faz um estudo de planejamento integrado dos recursos energéticos", afirmou Tolmasquim. Tolmasquim destacou que a matriz energética brasileira, que na década de 1970 era limitada ao petróleo e à lenha, chegará em 2030 mais diversificada, com quatro fontes principais de energia --petróleo, gás, hidrelétricas e cana-de-açúcar-- e a lenha perdendo espaço no cenário nacional. Segundo o PNE, a energia gerada por lenha, forte emissora de gás carbônico, cairá dos atuais 13 por cento de peso na matriz energética para 6 por cento. O petróleo, também forte emissor, terá a participação reduzida de 39 para 29 por cento. O peso da energia hidráulica cairá de 15 para 14 por cento. Já o gás natural aumentará de 9 para 16 por cento; o carvão de 6 para 7 por cento; o urânio de 1 para 3 por cento; e da cana-de-açúcar de 14 para 18 por cento. Etanol o PND estima que a área plantada de cana-de-açúcar no país passará dos 5,6 milhões de hectares de 2005 para 13,9 milhões de hectares, elevando a produção de 431 milhões de toneladas por ano de cana para 1,140 bilhão de toneladas. O álcool, por sua vez, subiria de uma produção de 16 bilhões de litros em 2005 para 66,6 bilhões de litros em 2030, com o consumo interno saindo de 14 para 54,7 bilhões de litros. "Desta maneira, o Brasil estaria exportando 12 bilhões de litros, contra os 2,5 bilhões de litros de 2005", afirmou o executivo. O PNE trabalha com a perspectiva do parque de energia elétrico do Brasil elevar sua capacidade dos atuais 87 mil megawatts para 217 mil megawatts, para fazer frente ao crescimento da economia. Para chegar à essa meta, o país terá que construir não apenas as usinas hidrelétricas do rio Madeira e de Belo Monte, todas com licenças ambientais ainda pendentes, como várias outras usinas hidrelétricas e termelétricas. Pelo PNE, as duas usinas de rio Madeira entrarão em 2012 (maio) e 2013 e Belo Monte em 2014. Pelo PNE, em 2030 o Brasil terá uma capacidade hidrelétrica instalada de 156,3 mil MW, ante os atuais 68,8 mil MW. Segundo Tolmasquim, das usinas hidrelétricas previstas para entrar em operação em 2020, uma boa parte encontra-se em áreas sem tribos indígenas ou que não integram regiões de conservação ambiental. "Estamos estudando oito bacias com menos entraves, com mais possibilidades (de conseguir licença ambiental) porque não tem interferência indígena ou área preservada", informou. Segundo ele, os estudos envolvem as bacias de Juruena, Aripuanã, Trombetas, Branco, Jari, Xingu, Tapajós e Sucundurí, todas no Norte do país.

Fonte: Reuters Brasil

Crise aérea, acelera investimentos nos aeroportos

Perspectiva aérea do Aeroporto Internacional de Florianópolis


Aeroporto de Internacional de Florianópolis ganhará novo terminal

Aguardada com ansiedade por Santa Catarina, a obra do Aeroporto Internacional de Florianópolis foi contemplada no Plano de Aceleração de Crescimento (PAC), do Governo Federal. As planilhas de custos da obra estão sendo recalculadas, pois foram calculadas com os preços praticados em 2005, onde a Infraero esperava obter a licença ambiental do empreendimento e, em seguida, licitar a obra. Como houve exigência, por parte do Ministério Público e da Fundação do Meio Ambiente do Estado (FATMA), da realização de uma nova audiência pública, estas planilhas, que possuem 1.700 itens, estão sendo refeitas para que se possa encaminhar ao Tribunal de Contas da União (TCU). Após o parecer do TCU, será encaminhada a licitação do empreendimento. A previsão é de que isso aconteça ainda este ano, e que a obra começe em 2008 e termine no segundo semestre de 2010. Para o superintendente do aeroporto, Valdeci Arcanjo Novaes, o novo terminal de passageiros vai atender a demanda crescente de passageiros com conforto pelos próximos 5 a 10 anos. “O índice de crescimento dos últimos 16 anos foi de 10,97%. Se continuar com esse índice acelerado, o novo aeroporto já vai nascer com sua capacidade quase no limite”, diz Valdeci. O projeto arquitetônico já está definido e prevê um terminal de passageiros amplo e moderno. Inspirado na fuselagem dos aviões, ele terá estrutura e sistemas construtivos de aço. O projeto foi idealizado pelo arquiteto Mario Biselli, que recebeu o 1º lugar no Concurso Público realizado pela Infraero, em parceria com o Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB). O novo terminal será concebido em dois níveis operacionais: térreo e mezanino, além de mais um terceiro piso, destinado à administração da Infraero. Um dos objetivos do projeto arquitetônico é oferecer uma leitura simples e objetiva ao usuário, e de fácil racionalização pelas equipes de operação, segurança e manutenção – como devem ser as interfaces de transporte modal.

Como ficará:
· Terá cinco pontes de embarque, hoje inexistentes
· A área construída saltará de 8.440 metro quadrados para 33.600 metros quadrados
· O pátio aumentará a capacidade de cinco para 12 aeronaves
· Passará de um para 13 elevadores
· Ampliação de 41 pontos comerciais para 64
· Passará de 500 para 1.800 vagas no estacionamento
· Aumentará a capacidade de 980.000 para 2.700.000 passageiros/ano

Fonte: Infraero

sábado, 30 de junho de 2007

Obras do trecho sul do Rodoanel de São Paulo

Rodoanel - KM 22 - Rodovia Anhanguera

Governador inicia as obras do trecho sul do Rodoanel de São Paulo


Com a presença do Governador José Serra, foram iniciadas, oficialmente, no dia 28, as obras do trecho Sul do Rodoanel de São Paulo. O novo trecho interligará a rodovia Regis Bittencourt ao município de Mauá, depois de passar pelo complexo rodoviário Anchieta-Imigrantes. A interligação terá 61,4 km de extensão. Prevendo a inauguração desse trecho para abril de 2010, Serra destacou que o Rodoanel vai criar mais empregos e diminuir o custo-Brasil, uma vez que boa parte das exportações brasileiras é feita pelo Porto de Santos. “Esta é uma obra nacional”, afirmou. Na oportunidade, o Secretário de Transportes, Mauro Arce, informou sobre o andamento do programa de concessão rodoviária do Estado, que prevê a transferência da administração do trecho Oeste do Rodoanel (que liga o complexo Anhanguera-Bandeirantes à via Regis Bittencourt) à iniciativa privada. Também serão concessionadas as rodovias D. Pedro I, Raposo Tavares, Carvalho Pinto e Ayrton Senna. A Odebrecht é responsável pelo Lote 2 do trecho Sul do Rodoanel.

Fonte: Odebrecht

sexta-feira, 29 de junho de 2007

Crise aérea, solução... trem-bala

Trem-bala modelo janpones


Edital da construção do trem-bala eixo Rio-São Paulo deve sair em agosto


O secretário estadual de Transportes do Rio de Janeiro, Júlio Lopes, afirmou hoje que o trem-bala, ligando a capital fluminense a São Paulo, pode minimizar os problemas no tráfego aéreo brasileiro. Ele disse que a crise atual vai crescer se as autoridades não viabilizarem alternativas.Ainda de acordo com Lopes, o novo transporte no eixo Rio-São Paulo tem de se antecipar ao aumento de demanda de passageiros projetado para os próximos 10 anos. "Temos uma previsão de 7 anos de obra e 25 anos de concessão. O secretário estima um custo de U$ 9 bilhões para a implantação do trem-bala. A ligação entre as duas maiores regiões metropolitanas do País poderá ser feita em aproximadamente 1 hora e 30 minutos com o novo meio de transporte. A passagem custaria hoje cerca de R$ 120. Viagem com saídas a cada 15 minutos. O trem-bala seria ainda uma alternativa ao transporte de carga, pois poderá levar mercadorias com até 50 Kg. Autoridades também esperam que o número de acidentes nas estradas sofra redução no eixo Rio-São Paulo. O investimento em transporte ferroviário também seria uma forma de favorecer a candidatura do Brasil para sede da Copa do Mundo de 2014.


Fonte: Terra



Hidrelétrica de Itaipú

Hidrelétrica de Itaipú

A Hidrelétrica de Itaipú e considerada a maior hidrelétrica do mundo

A conclusão do projeto da Itaipu Binacional, que, a partir de agora, opera com uma potência de 14 mil megawatts (MW) - ante os 12,6 mil MW até abril de 2007 - já é considerado pela Alstom o maior empreendimento do grupo no mundo em toda a sua história, não só em termos financeiros, mas também em potência do maquinário. Do primeiro ao último fornecimento, os negócios da empresa com a usina estão estimados em mais de R$ 3 bilhões. Das 20 unidades geradoras (turbinas e geradores) instaladas em Itaipu, dez são de fabricação e instalação do atual Grupo Alstom. Trata-se dos maiores equipamentos do mundo em termos de potência e tamanho. São 700 MW por unidade, a mesma capacidade das máquinas da usina de Três Gargantas, na China. Cada uma pesa cerca de 10 mil toneladas. Em termos de comparação, os mesmo equipamentos na usina de Tucuruí pesam cerca de 8 mil toneladas. Durante todo o projeto, a Alstom registrou mais de 100 mil horas de engenharia para fabricar as turbinas e geradores de Itaipu, com a participação de centenas de profissionais do Brasil e da Europa. Para cada unidade geradora entregue pela companhia, foram consumidos cerca de 40 meses de trabalho, desde o início da fabricação até a instalação e o start-up, com intervalo de três a quatro meses entre uma e outra. A fábrica da empresa, em Taubaté (SP), teve de ser totalmente modernizada para atender os cronogramas e as especificações do empreendimento. As últimas unidades geradoras já funcionam com precisão absoluta. O acordo prevê também o funcionamento simultâneo de 18 turbinas, o que facilita a manutenção e modernização dos equipamentos, já que possui dois maquinários sobressalentes. Entretanto, em eventuais crises no setor elétrico, a usina poderá utilizar as 20 unidades.
Dados gerais
O projeto das 20 unidades geradoras (turbinas + geradores) instaladas em Itaipu, dez são de fabricação e instalação da Alstom. Trata-se das maiores turbinas do mundo em termos de potência. São 700 megawatts por unidade. Horas trabalhadas desde o início do projeto de Itaipu até a conclusão, a Alstom registrou mais de 100 mil horas de engenharia para fabricar as turbinas e geradores, com a participação de centenas de profissionais. Foram 50 mil horas para fabricar as turbinas e mais 50 mil horas para os geradores.
Tempo e trabalho para cada unidade geradora entregue pela Alstom, foram consumidos de 40 a 50 meses de trabalho, desde o início da fabricação até a instalação e o start-up, com intervalo de 3 a 4 meses entre uma unidade e outra.
Curiosidades
  1. Itaipu: os maiores maquinários do mundo
  2. A usina de Três Gargantas, apesar de possuir um número maior de unidades geradoras em relação à Itaipu, a potência das máquinas é a mesma. Cada unidade tem capacidade de 700 megawatts;
  3. Cada unidade geradora de Itaipu pesa cerca de 10 mil toneladas, a maior do mundo. Em termos de comparação, as unidades de Tucuruí pesam cerca de 8 mil toneladas cada;
  4. Para transportar as unidades geradoras, houve a necessidade de importar caminhões especiais com mais de 30 eixos;
  5. Alstom teve de importar grande parte da engenharia. Dezenas de engenheiros da Europa tiveram de vir ao Brasil para acompanhar o desenvolvimento do projeto;
  6. Alstom teve de importar matéria-prima, como fundidos, forjados e chapas, para produzir as turbinas e geradores, de acordo com as especificações e necessidades do projeto.

Fonte: Revista O Empreiteiro

quinta-feira, 28 de junho de 2007

Boa noite,

Amigos, estudante, engenheiros e demais ocupações, esta é meu primeiro post aqui e desejo criar este blog com a intenção de divulgar notícias do ramo de construção pesada em geral.
Meu nome é Elson P. Silva sou estudante de Engenharia civil da Universidade Fumec localizado na cidade de Belo Horizonte então é isso desejo uma boa leitura no meu blog.
Abraços
T++